UMA TARDE DE SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Uma tarde de  saudade,
Não é uma tarde qualquer,
É uma tarde que a nostalgia me invade,
E traz-me de longe a " feice" da minha mulher.

Digo  "minha" como forma de carinho,
Pois, ninguém é de ningúem,
Mas,o nosso compromisso permite esse jeitinho,
Que é tomado de amor também.

Estou aqui em outra cidade,
Cuidando dos meus afazeres,
Mas, em matéria de saudade,
Nâo importa o lugar, por ela tenho deveres.

E desse carinho eu nâo me desvencilho,
E de nenhum outro vindo de minha mulher,
Nenhuma distância é empecilho,
Para que dela me lembre do jeito que a saudade quer.

Como se um anjo,
Num berço improvidado do dia,
Como se num sono tranmquilo do arcanjo,
Saudades sonhadas no berço da poesia.

E neste tom enfático,
Basilissa é a minha tarde,
Pois, sou sistemático,
Meu amor por ela é dono da minha tarde de saudade.


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29/07/2011 11:06 -
Basilissa
 
uma metade de saudade está aqui ,
a outra metade está aí .
mas a metade daqui ,
é tão intensa e forte ,
que já não é mais metade ,
tornou-se inteira.


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/07/2011
Reeditado em 29/07/2011
Código do texto: T3124357
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