Elizabeth

Porque te revivo

em cada nova paixão,

eis que o cristal rebrilha

como a iluminar

a nova trilha.

Os tempos obscuros

que caminhamos

ficaram num Pretério

que nunca foi Perfeito;

e nem desgruda

do peito.

Mas agora, companheira,

sei-te tombada

na inútil trincheira

que, ingênuos, fizemos,

como se o Mundo

pudesse acolher

a Esperança que lutamos

e o sonho que Sonhamos.

Descanse, paixão primeira.

Seguirei tua tua luz

nos passos que a ti

conduz.

Para Beth, morta aos 19 anos, nessa data, em 1972.