SAUDADE QUE NÃO DÁ TRÉGUA
(Sócrates Di Lima)

Na transparência dos desejos,
Existe a saudade de toda hora,
Como contínuos lampejos,
Chega e não vai embora.

Que coisa é essa,
Não era pra ter tanta saudade assim,
Ela é expressa,
Na tua ausência corre pra dentro de mim.

Nem parece,
Que da presença se alimentou,
Ela não nos esquece,
Da presença se  controlou.

Mas agora, a distância faz a diferença,
É como se na partida,
Convocasse a sjua presença,
E dentro de nós, novamente atrevida.

Saudade da minha querida,
Minha Maria dos meus encantos,
A retrato em poesia,
Denetro de nós, em todos os cantos.

Ah! Saudade que nos pega,
Nos esfrega como se medida numa régua,
Essa saudade minha e de minha Nêga,
Saudade que não dá trégua.

saudade que não dá trégua ,
passa a régua .
aloja , esfola o coração...
etâ saudade que não tem dó não !



Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/07/2011
Reeditado em 18/07/2011
Código do texto: T3101040
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