SAUDADES DE QUEM AMO
A poesia que emerge em meu peito,
É como o remédio para aliviar a minha dor.
Poesia, minha companheira na noite triste, de vazio leito.
Sinto a distância se fortalecer e afastar de mim a mulher que amo.
Meu ser, envolto no silêncio, dominado pelo tédio.
Como um anjo caído, sem poder voar, vago pela noite fria.
Caminhando por entre monstros adormecidos, pequenos prédios.
A noite avança e com ela, a minha tristeza, mas em mim há esperança.
Sei que chegará o momento em que irá raiar o dia,
E te encontrarei, musa querida, que me fará viver com bonança.
Então, novamente sentirei despertar em mim aquele doce sentimento.
E suas mãos, junto as minhas, regaram o nosso belo jardim de poesias.
Mércio