SAUDADES DE QUEM AMO

A poesia que emerge em meu peito,

É como o remédio para aliviar a minha dor.

Poesia, minha companheira na noite triste, de vazio leito.

Sinto a distância se fortalecer e afastar de mim a mulher que amo.

Meu ser, envolto no silêncio, dominado pelo tédio.

Como um anjo caído, sem poder voar, vago pela noite fria.

Caminhando por entre monstros adormecidos, pequenos prédios.

A noite avança e com ela, a minha tristeza, mas em mim há esperança.

Sei que chegará o momento em que irá raiar o dia,

E te encontrarei, musa querida, que me fará viver com bonança.

Então, novamente sentirei despertar em mim aquele doce sentimento.

E suas mãos, junto as minhas, regaram o nosso belo jardim de poesias.

Mércio

Vicente Mércio
Enviado por Vicente Mércio em 16/07/2011
Código do texto: T3098779
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