SAUDADE DE NOVO
(Sócrates Di Lima)
A estrada ficou pra traz,
De novo a saudade,
Vontade de voltar atráz,
ma loucura que me invade.
Me toma,
Me suborna,
Uma vontade que soma,
Em mim tudo retorna.
Ê dona Maria, de novo,
Uma saudade " porreta",
Me absolvo,
Quebro o tempo da ampulheta.
E a estrada está ali,
E olhando pra traz me vejo,
Seguindo-a novamente daqui,
Meu tempo revejo.
Ah! Basilissa, que dúvida cruel,
Eu vou....num vou!
Um gosto amargo d efel,
Me desassossegou
Viciado estou,
Nessa Via Anhanguera,
Também, pudera!
A vontade não passou.
E eu vou....claro que vou!
Voltar e estar naquela cidade com ela,
É assim que sou e estou,
De novo, morrendo de saudade dela.