Madrugada
Faz tanto tempo
Que não danço pelas ruas da madrugada
Que não namoro a lua
Tão pouco que caminho sem destino
Até ser acordada por mais uma manhã
Tenho saudade das gargalhadas da noite
Da magia que serena nas madrugadas
De ouvir velhas canções, sentada na calçada
Saudade dos velhos amigos
Dos bares
Do violão
Das longas conversas tão feita de sonhos
Agora a vida
É sem canto e encanto
Sem risos
Sem longas conversas
Para agasalhar o frio dessa madrugada gélida de tudo
O cobertor
Um copo de vinho
E as lembranças que faz rememorar
Velhas madrugadas em mim.
Glorinha Gaivota – GG
Madrugada de inverno
10/07/2011