Saudades, mais nada...

Entro e pari-passo

olho em derredor...

A pia vazia

um cheiro de mofo

vazio do quarto

não quero ficar...

Lembranças evoco

distantes do agora

tudo foi-se embora

ao cair do ocaso...

O amor se esvaiu,

sumiu pelas frestas...

Saudades das sestas

nas tardes vadias.

Cheiro de lavanda,

tristeza funesta,

na teia de aranha,

a marca do tempo.

Cortina velando

a felicidade

que esculpiu um quando

contigo, e a verdade,

um fim, eu chorando

por tamanha saudade!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 09/07/2011
Reeditado em 09/07/2011
Código do texto: T3085766