Saudades, mais nada...
Entro e pari-passo
olho em derredor...
A pia vazia
um cheiro de mofo
vazio do quarto
não quero ficar...
Lembranças evoco
distantes do agora
tudo foi-se embora
ao cair do ocaso...
O amor se esvaiu,
sumiu pelas frestas...
Saudades das sestas
nas tardes vadias.
Cheiro de lavanda,
tristeza funesta,
na teia de aranha,
a marca do tempo.
Cortina velando
a felicidade
que esculpiu um quando
contigo, e a verdade,
um fim, eu chorando
por tamanha saudade!