Ecos do Silêncio!

Ecos do Silêncio!

Vem,

Faz-se tarde!

No alpendre d ' alma...

Isolado, monstro da saudade.

Intimida o beija-flor, que a flor beija.

Espanta a beleza das borboletas multicores!

Oh! ... Saudade.

Porque vens em tardes frias?

Gritas no silêncio o seu inerte pranto

Desnuda os meus versos _ da poesia.

Tudo fica acinzentado_ amortecido

Apenas o grito no silêncio _ Ecoa.

Oh! ... Saudade.

Devolva-me a alegria, que roubaste.

Devolva-me o sorriso que agora é findo

Devolva-me o meu... coração

Que de mim... arrancaste

Sem se importares,,, com o meu pranto

... O meu canto!

Apenas no seu egoísmo...

Saciastes a sua vontade...

Em ver-me entregue, a ti

Sem retorno,

Sem consolo,

Sem abrigo.

Apenas ouvindo...

Ecos... Do Silêncio, infindo!

Publicada em:08/06/2009- Reedição.

Publicada também Na Antologia do Grupo Águia- 2009

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 04/07/2011
Reeditado em 21/12/2011
Código do texto: T3075533
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