Ecos do Silêncio!
Ecos do Silêncio!
Vem,
Faz-se tarde!
No alpendre d ' alma...
Isolado, monstro da saudade.
Intimida o beija-flor, que a flor beija.
Espanta a beleza das borboletas multicores!
Oh! ... Saudade.
Porque vens em tardes frias?
Gritas no silêncio o seu inerte pranto
Desnuda os meus versos _ da poesia.
Tudo fica acinzentado_ amortecido
Apenas o grito no silêncio _ Ecoa.
Oh! ... Saudade.
Devolva-me a alegria, que roubaste.
Devolva-me o sorriso que agora é findo
Devolva-me o meu... coração
Que de mim... arrancaste
Sem se importares,,, com o meu pranto
... O meu canto!
Apenas no seu egoísmo...
Saciastes a sua vontade...
Em ver-me entregue, a ti
Sem retorno,
Sem consolo,
Sem abrigo.
Apenas ouvindo...
Ecos... Do Silêncio, infindo!
Publicada em:08/06/2009- Reedição.
Publicada também Na Antologia do Grupo Águia- 2009