AUSÊNCIA MALVADA.
Bendita ansiedade
Saudade em pedaços
Tomando-me a alma
Na ausência malvada.
Ah! Como é bom amar
Ah! Como é bom chorar
Por um amor tão amado
Na ausência tão malvada.
Sinto sua falta
Falta dos seus lábios
Dos beijos apertados
Na ausência malvada.
Sem você não sou nada
Sou como o vento apressado
Voando no tempo apaixonado
Na ausência tão malvada.
Logo se vai à madrugada
Logo estarei em seus braços
Beijando seus lábios molhados
Matando essa ausência malvada.
Luiz Gonzaga Bezerra