Noite de saudade
A noite está calma
de um silêncio sepulcral.
Olhando pela janela
vejo os contornos da praça.
Os ramos do arvoredo
mais parecem braços estendidos
a acenar para o céu
numa muda prece.
Perdidos na noite
surgem da escuridão
namorados abraçados,
curtindo, das horas mortas,
a solidão.
Penso em ti!
Enorme é a saudade
que me aperta o coração,
quando lembro,
quantas vezes, fomos nós dois
a caminhar, abraçados,
por esta mesma rua,
em noite iguais a esta.
Afasto as lembranças,
empurrando-as para longe
de meus pensamentos,
fecho a janela devagarinho,
deixando que se percam
em meio à escuridão!
A noite está calma
de um silêncio sepulcral.
Olhando pela janela
vejo os contornos da praça.
Os ramos do arvoredo
mais parecem braços estendidos
a acenar para o céu
numa muda prece.
Perdidos na noite
surgem da escuridão
namorados abraçados,
curtindo, das horas mortas,
a solidão.
Penso em ti!
Enorme é a saudade
que me aperta o coração,
quando lembro,
quantas vezes, fomos nós dois
a caminhar, abraçados,
por esta mesma rua,
em noite iguais a esta.
Afasto as lembranças,
empurrando-as para longe
de meus pensamentos,
fecho a janela devagarinho,
deixando que se percam
em meio à escuridão!