“Ninja” na tristeza...

Não vou me iludir

Quando se está sozinho

Bate mesmo uma saudade

E de surpresa a tempestade

Vem sem que se possa impedir

Tudo em comum se apresenta

Esquecido dos problemas

Como se só houvesse ele

Esse tudo que se inventa

Pelo contrário os desgostos passados

Mormente ficam escondidos

Cúmplices desse castigo

Como a conspirar pra volta

E nós, joguetes dessa trama,

Envolvemos-nos na troca

Entre a razão e a tristeza

Como o azarão da avareza

Que nos induz a uma aposta

Tiro a música que escutava

Mudo o gênero, jogo água

Faço o máximo pra impedir

Enquanto isso, me pergunto:

Até quando terei assunto

Outra linha pra seguir

E nesse conflito eu saio

Olhando meio de soslaio

Para o que tiver de vir