Tardes passadas

Quantas saudades sinto,das tardes de outono de outrora

Ora

Como eram mais floridas com as flores de maio

Com o cheiro do mato e da terra,

Já era

O rio de concreto que invade as ladeiras e soleiras dos

prédios e assobradados apertados e divididos,sem quintais

Imperam nos nossos dias os locais centrais

Perdendo a beleza de quintais e áreas de matos ,árvores e pequenas cascatas que brotavam em meios fios

ondeo barro era munição não para guerras,

mas para a geniaalidade de bonecos e castelos de barros

com quais substituiamos os brinquedos elétricos que hoje se impõem

O passado já se pos tambem

Feito o sol que briga com as nuvens para se mostrar

e o frio da alma que com o tempo se esvaira,paira e se poem em fim.