Edo’s do Sentir
Na quase nudez da palavra,
Alço-me em divagações nostálgicas
Deixando que cada detalhe
Imprime em constelações impares,
Meus edo’s do sentir!
Vislumbrando os tecidos
Deslizando sobre o corpo,
Naquele retrato vivo e ardente,
Aos olhos e as cordas de metal
Vibrante a tudo, me entrego
Ao etéreo rogar difuso entre os carmins!
Seja qual for a fase da lua,
Meus versos continuarão navegantes
Querendo do pranto a essência,
O quiçá do pássaro que voa para o norte
Brindando com carinho o que tenho por minha vida!
Do ventre ficou a fragrância,
Bailando junto às folhas de outono
Cantarolando, brincando com as brisas,
Desenhando em cada página
Um sorriso, um olhar, um beijo
Um singelo estribilho,
Remetendo ao coração o amor,
A plenitude daquele jardim!
Auber Fioravante Júnior
15/06/2011
Porto Alegre - RS