Flor saudade

Cálida flor sem vaidade

Já sem o viço natural da idade

Branca flor, sem castidade

Tu que choras por amar tempestade

As noites de frio leito, saudade

De segundos infindos

Catando moinhos, felicidade

Quando cá estiveres, flor

Pises manso

Beijo-te a tez e

Afago teu coração

De amar solitário