Teu Vinho
Lá no horizonte,
A luz da lua já enfeita as nuvens,
Escrevendo entre as águas
A dor em clarividência
Calada no verso, aberta ao destino!
Na face pequena,
Cada lágrima segue seu rumo
Equilibrando pensamentos.
Compreendendo canções,
Deixando a palavra dita sublimar!
Pelo silêncio,
Acontece o milagre da vida
Estreitando sempre o sentimento
Perolado, aveludado por estros e astros
Riscando os céus e as praias do gostar!
Da ferida viva do coração
Todas as cordas vibram em torpores,
Brilhantes aos olhos d’alma irmã,
Divina por natureza,
Amada por rutilos saudosistas!
O cálice de vinho,
Ficará sobre a mesa!
Auber fioravante Júnior
09/06/2011
Porto Alegre - RS