FLORES E SAUDADE
Enquanto se abrem as Hortências,
Orvalhadas, tontas de sonolência,
A pluma da saudade acaricia,
Minha alma, meu coração,
Saudade da tua essência,
Da sensibilidade, da densidade,
Dos teus seios em minhas mãos,
Saudade de ouvir os teus apelos,
De dedilhar os teus cabelos,
Contemplar o teu olhar de poesia,
Saudade da sonoridade,
Que movia nosso destino,
Das manhãs outonais, macias,
Do fluir da felicidade,
Em nossas almas apaixonadas,
Ardentes como um vulcão,
Saudade de ser envolvido,
Me encontrar nos teus sentidos,
Me sentir teu terno menino,
O teu anjo encantado,
Que sonhava viver ao teu lado,
Até a eternidade,
Saudade dos êxtases prolongados,
Que jamais se repetirão.
- - - - - - - - - -
MURCHARAM AS FLORES
Quando se abrem as flores,
Eu sei já é Primavera,
Tão bonita, nada em cores,
É qual sonho, uma quimera,
Que me faz lembrar de outrora,
Dos teus braços, dos abraços...
Na lembrança logo aflora.
Almas sempre apaixonadas,
Corpo ardendo, uma fogueira,
Que ardia a noite inteira,
Até alta madrugada,
- Pássaros em revoada.
O vento soprou bem forte,
Fiquei sem rumo, sem norte
Pelo qual eu me guiava.
O que foi que aconteceu,
Sempre me pergunto eu:
Perdi tudo o que amava.
(HLuna)
Enquanto se abrem as Hortências,
Orvalhadas, tontas de sonolência,
A pluma da saudade acaricia,
Minha alma, meu coração,
Saudade da tua essência,
Da sensibilidade, da densidade,
Dos teus seios em minhas mãos,
Saudade de ouvir os teus apelos,
De dedilhar os teus cabelos,
Contemplar o teu olhar de poesia,
Saudade da sonoridade,
Que movia nosso destino,
Das manhãs outonais, macias,
Do fluir da felicidade,
Em nossas almas apaixonadas,
Ardentes como um vulcão,
Saudade de ser envolvido,
Me encontrar nos teus sentidos,
Me sentir teu terno menino,
O teu anjo encantado,
Que sonhava viver ao teu lado,
Até a eternidade,
Saudade dos êxtases prolongados,
Que jamais se repetirão.
- - - - - - - - - -
MURCHARAM AS FLORES
Quando se abrem as flores,
Eu sei já é Primavera,
Tão bonita, nada em cores,
É qual sonho, uma quimera,
Que me faz lembrar de outrora,
Dos teus braços, dos abraços...
Na lembrança logo aflora.
Almas sempre apaixonadas,
Corpo ardendo, uma fogueira,
Que ardia a noite inteira,
Até alta madrugada,
- Pássaros em revoada.
O vento soprou bem forte,
Fiquei sem rumo, sem norte
Pelo qual eu me guiava.
O que foi que aconteceu,
Sempre me pergunto eu:
Perdi tudo o que amava.
(HLuna)