Cadê você, meu poeta triste?
Por onde andas? Sei que tu existes!...
Quando outrora acalentei teu pranto,
Sorrira no céu, de teu nome, o santo.

Por onde levas meu riso meigo?
De ti só tenho o saber leigo!...
Talvez no mísero minuto sismo
Tu não notasses o amor truísmo...

Depois do adeus, o meu espanto
É a saudade que me dói tanto...,
É como um eco que soa num abismo.

E alegria de nossos olhos, em segundo,
Adentra-se no abstrato deste mundo
Como um retrato velho, que vejo e cismo...
(Áurea de Luz)
Aurea de Luz
Enviado por Aurea de Luz em 03/06/2011
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T3013003
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