Cadê você, meu poeta triste?
Por onde andas? Sei que tu existes!...
Quando outrora acalentei teu pranto,
Sorrira no céu, de teu nome, o santo.
Por onde levas meu riso meigo?
De ti só tenho o saber leigo!...
Talvez no mísero minuto sismo
Tu não notasses o amor truísmo...
Depois do adeus, o meu espanto
É a saudade que me dói tanto...,
É como um eco que soa num abismo.
E alegria de nossos olhos, em segundo,
Adentra-se no abstrato deste mundo
Como um retrato velho, que vejo e cismo...
(Áurea de Luz)
Por onde andas? Sei que tu existes!...
Quando outrora acalentei teu pranto,
Sorrira no céu, de teu nome, o santo.
Por onde levas meu riso meigo?
De ti só tenho o saber leigo!...
Talvez no mísero minuto sismo
Tu não notasses o amor truísmo...
Depois do adeus, o meu espanto
É a saudade que me dói tanto...,
É como um eco que soa num abismo.
E alegria de nossos olhos, em segundo,
Adentra-se no abstrato deste mundo
Como um retrato velho, que vejo e cismo...
(Áurea de Luz)