PORTA FECHADA


Quando fechou me de sua casa, a porta
foi triste, algo que logo não se recupera,
continue vivendo,uma vida meio morta
e hoje sou ainda mais triste que antes era.

Obrigou me sem piedade, de lá a saida
não se importou que chovia tanto lá fora,
de surpresa, foi expulsando me de sua vida
sem dizer nada, fui saindo, fui embora.

Qual o motivo, coisa que até hoje não sei
fiquei em desespero, sem saber onde ia,
dizendo a verdade, nem lembro se chorei
quando aos gritos, tirou me de sua moradia.

A triste passagem, que trago na memória
e das tristezas seguintes que enfrentei,
lutando, consegui reverter essa história,
estou bem, e ela, por onde anda não sei.

Mas ficou a cicatriz, do momento de dor
por mais que tento a mente não esquece,
talvez, sou igualzinho a uma bela flor,
dá seu perfume,mesmo a quem não merece.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 03/06/2011
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