A Manoel Lisboa
Preciso escrever meus versos.
Contar histórias da vida.
Brincar de amor e paixão.
Pensar no povo que passa.
Ouvir o choro infantil.
Encontro na praça, com quem?
O companheiro morreu.
Faz tempo que vi,
a esperança sonhada.
Olhos brilhantes de fé,
no campo e na cidade.
Onde andas parceiro,
meu coração te aguarda.
A criança ficou velha,
rosto marcado a ferro escarlate.