A Manoel Lisboa

Preciso escrever meus versos.

Contar histórias da vida.

Brincar de amor e paixão.

Pensar no povo que passa.

Ouvir o choro infantil.

Encontro na praça, com quem?

O companheiro morreu.

Faz tempo que vi,

a esperança sonhada.

Olhos brilhantes de fé,

no campo e na cidade.

Onde andas parceiro,

meu coração te aguarda.

A criança ficou velha,

rosto marcado a ferro escarlate.

Fátima Souza
Enviado por Fátima Souza em 31/05/2011
Reeditado em 31/05/2011
Código do texto: T3004817