JUNTO AO RIBEIRO
Lá está o ribeiro manso,
Por onde passo e descanso,
Limpo a minha mente saturada.
Lá deixo mais um pouco de água,
As que caem dos meus olhos,
Que choram lembranças passadas.
Enquanto o sol delicado as seca,
Aquecendo a minha face gélida,
Pelo vento de tristezas que bate.
Ai de mim se a natureza não abrisse a porta,
Acolhendo-me nessa hora de angústia,
Lançaria-me pela janela do desespero.
Mas graças à sabedoria do ribeiro manso,
Calmamente me ensina enquanto descanso.