JUNTO AO RIBEIRO

Lá está o ribeiro manso,

Por onde passo e descanso,

Limpo a minha mente saturada.

Lá deixo mais um pouco de água,

As que caem dos meus olhos,

Que choram lembranças passadas.

Enquanto o sol delicado as seca,

Aquecendo a minha face gélida,

Pelo vento de tristezas que bate.

Ai de mim se a natureza não abrisse a porta,

Acolhendo-me nessa hora de angústia,

Lançaria-me pela janela do desespero.

Mas graças à sabedoria do ribeiro manso,

Calmamente me ensina enquanto descanso.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 28/05/2011
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