Entre este dia e aquele outro,
Há a saudade e a lembrança,
E o ferro de teu esquecimento,
Com que me feres a contento.
Há esta realidade e aquele sonho
E um medo medonho de te perder,
Tendo perdido a ti e ao medo,
O segredo de um verso componho,
Disponho de outros medos tantos.
E esqueço de todo o segredo,
Este degredo que é feito de prantos
É mais o teu do que o meu medo.
Entre este poema e algum outro,
Tantas palavras no silêncio jogadas,
Aquelas madrugadas que com desvelo,
Eu imaginava umas outras estradas,
As emoções vindas nuas em pelo
Trazidas de outras madrugadas.
E deram de ser vadias e vazias
Como a emoção mas descabida,
Errando pelas horas dos dias,
Morrendo pelos dias da vida.
Entre um e outro momento
Tudo o que há para esquecer,
Deixar morrer o sentimento
Só porque não queremos viver...
Há a saudade e a lembrança,
E o ferro de teu esquecimento,
Com que me feres a contento.
Há esta realidade e aquele sonho
E um medo medonho de te perder,
Tendo perdido a ti e ao medo,
O segredo de um verso componho,
Disponho de outros medos tantos.
E esqueço de todo o segredo,
Este degredo que é feito de prantos
É mais o teu do que o meu medo.
Entre este poema e algum outro,
Tantas palavras no silêncio jogadas,
Aquelas madrugadas que com desvelo,
Eu imaginava umas outras estradas,
As emoções vindas nuas em pelo
Trazidas de outras madrugadas.
E deram de ser vadias e vazias
Como a emoção mas descabida,
Errando pelas horas dos dias,
Morrendo pelos dias da vida.
Entre um e outro momento
Tudo o que há para esquecer,
Deixar morrer o sentimento
Só porque não queremos viver...