PERDER DE VEZ
21.07.93.
Perder de vez
O amor que nunca possuiu
É amargar a alma
Respirar até morrer e
Expirar o sonho que de sonho não passou
É ter um pesadelo eterno
Sentir teu frio no interurbano
Na distância em que o destino não interferiu
É solicitar um S.O.S.
Achar no meu teu vazio
Que na ilusão naufragou
É entregar-se ao logro
Imaginar tua presença
Sempre no entanto ausente
É suicídio parcelado!
(assim diriam os tabagistas conscientes...)