ESPELHO OBSOLETO

ESPELHO OBSOLETO

Aquele espelho

Velho e obsoleto

Fonte de relíquias

Que ficou guardado

Por algum motivo

Inda estas intacto

Ou que teve a sorte

De não ter quebrado

Quando que serviste

Dentro de uma alcova

De um rosto amargo

Espelhava o pranto

Hoje foi guardado

Por recordação

Espelha o passado

Inerte num canto

Sinais de afagos

Ainda persiste

Pelas mãos amena

Que em ti tocavam

Em perfeito estado

E forma de uso

Com muito carinho

Pois de ti zelavam

Laurindo Marques Ferreira

laurindo poeta
Enviado por laurindo poeta em 17/05/2011
Código do texto: T2974980