CHUVA E SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Olho o tempo lá fora,
A tarde se fechou de repente,
O sol que me rodeava foi embora,
Deixando a tarde um tanto irrevente.

E ao fechar a porta do sol ardente,
abriu-se a janela da minha alma turva,
E a saudade que andava tosca e carente,
Chegou molhando inundando-m com a chuva.

Ah! Essa tarde de domingo,
Que me envolve na nostalgia que invade,                      
Contudo eu preferia estar dormingo,
Para não me entristecer com esta saudade.

E la fora, trovões e relâmpagos rasgam a cidade,
Como desargas de sentimentos que se soltam,
Em raios de notalgia e saudade,
Sonidos insurdecedores que alma e corasção desconfortam.

Porém, na verdade,
Esta saudade é apenas uma nota,
Que faz tocar a melodia da intensidade,
Da carência de um querer batendo á porta.

E no lusco fusco deste domingo a tarde,
Traz lembranças dos momento de amor que vem com voracide,
Em querer que minha alma viva a intensidade,
De um momento involuntário de chuva e saudade.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/05/2011
Reeditado em 23/01/2014
Código do texto: T2971960
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.