ALÉM DA JANELA
Que tarde de tanto frio
sinto um imenso vazio,
apertando o coração.
Essa tristeza que leva
ao encontro da treva,
já raspando a depressão.
Fica feia até a cor do céu
como se encoberto por um véu,
tira da vida a claridade.
Parece uma noite escura
bordada com a amargura,
mostrando flores da saudade.
Tudo um ermo me parece
o gorgeio do pássaro me entristece,
alegria, coisa que não existe.
Sinto que a vida congela
nada á além da janela,
quando a alma está triste.
Está chorando meu suspiro
está pesado o ar que respiro,
em tudo estou perdendo o gosto.
Tardinha monótona que finda,
tornando mais gelada ainda,
a razão do meu desgosto.
Que tarde de tanto frio
sinto um imenso vazio,
apertando o coração.
Essa tristeza que leva
ao encontro da treva,
já raspando a depressão.
Fica feia até a cor do céu
como se encoberto por um véu,
tira da vida a claridade.
Parece uma noite escura
bordada com a amargura,
mostrando flores da saudade.
Tudo um ermo me parece
o gorgeio do pássaro me entristece,
alegria, coisa que não existe.
Sinto que a vida congela
nada á além da janela,
quando a alma está triste.
Está chorando meu suspiro
está pesado o ar que respiro,
em tudo estou perdendo o gosto.
Tardinha monótona que finda,
tornando mais gelada ainda,
a razão do meu desgosto.