Da Ribalta

O que dizer da minha fome?
O quê, daquela que me consome?
que me leva a outras eras
em que vivia saciada
dos amores da ribalta
de todos os seus sabores
das fantasias multicores
dos camarins, palcos, cochias
“quebre uma perna”, era o mote
pra almejar boa sorte
um dia, caiu o pano
o tempo, meu soberano
jejum eterno exigiu




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Texto escrito para o 7° Desafio Literário da Câmara dos Deputados
Categoria Poesia - Etapa 4.
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