RAMO DE FLOR

Como era bom ve la ali no portão
agora e triste lembra la, pura solidão.
Penso, sofre muito mais um escritor
que lembra e escreve, sobre um amor.
Como queria, dela, não mais lembrar,
não dizer em poesia, em noite de luar.

Relembrando, na mão um ramo de flor,
momento que hoje faz me um sofredor.
Sentir na mente, a alma que chora,
tudo terminado, e a vontade de ir embora.
Tudo tão triste, queria ir para lá tambem,
corpo derrotado, já não sou ninguém...

Não sou do leito de seu rio, um afluente,
sou pequeno regato, sem uma nascente.
Caminho com voce, na mesma velocidade
sempre seguindo os rastros de sua saudade.
Vou seguindo, como uma sombra a seu lado,
voce, é a fotografia do meu passado. 

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 11/05/2011
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