A VELHA SORVETERIA
No passeio
Um cheiro de baunilha
Cremes
Sorveteria.
Eu me derreteria
Se não houvesse
Experimentado tantas vezes
Aquelas guloseimas:
Creme de ovos,
Como eu gostava,
Amarelinho!
Picolé de nata.
Sorvete de coco
Branquinhos!
Creme holandês,
Rosadinho!
Africanus:
Chocolate e amendoim,
Gostosa morenez
CRESCI
Hoje só o cheiro doce,
Doce da velha sorveteria
Lá no largo
Tantas vezes
Passei na porta.
Hoje todas as portas
Passaram por mim.
Doce lembrança!
Este foi o mais refrescante
O gosto mais gostoso
Do cheiro saudoso
Baunilha e Cremes
A sorveteria derreteu-se
Em doce lambança.
L.L. Bcena, 04/01/2011.
POEMA 148 – CADERNO : TÊNIS VELHO.