A minha mais bela flor - Parte II

Mamãe, tenho tanto pra te falar e não sei o que faço,

necessito de seu colo, de seu abraço,

queria tanto poder te abraçar,

mas o inalterável não se pode alterar...

Se houvesse um telefone pra gente conversar,

te contaria das coisas que eu fazia quando viajava,

falaria de minha saudade e iria querer saber como estava.

Choraria demonstrando a falta que um ao outro fazia,

repetiria que tê-la como mãe era pra mim muita alegria.

Mamãe, sei que o meu carinho por ti não foi o maior,

mas, foi todo teu, por isso foi o melhor.

A saudade nos deixa frágil e carente,

ela é como doença crônica sem tranquilizante que aguente,

não é fácil esquecer o que ficou para trás.

Mamãe, se soubesse a falta que você me faz!

Só Deus pode modificar o que já aconteceu,

minha mãe não está mais aqui, é uma flor que não pereceu,

nem pude a ela dizer que o meu maior amor foi seu.

Estou agora com os meus olhos de lágrimas molhados,

mas sei que não ficaremos eternamente separados,

entre nós nada acabou e nem teve fim,

ela sempre será um anjo para mim.

Tê-la como mãe foi para mim muita alegria,

eu a sinto me acompanhando na estrada do dia-a-dia.

Tive ao meu lado a mais bela flor,

que foi adubada com muito carinho e amor.

Dom Galaz/Antonio Pizarro

Dom Galaz
Enviado por Dom Galaz em 07/05/2011
Reeditado em 24/03/2015
Código do texto: T2955771
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