METADES
Visitam-me, ainda hoje,
os aromas daquelas manhãs
que cumpliciavam nosso despertar
Em minha boca,
guardo as lembranças de cada um dos teus beijos
E assim, de lembranças,
também vivem os meus olhos
Que de tão acostumados a verem-te,
percebem-te,
mesmo onde não estás
De modo que, hoje, posso dizer que,
metade de mim
é o resultado de tudo aquilo que,
juntos, vivemos
A outra metade ...
é saudade