SAUDADE DELA QUE ME TOCA NA MADRUGADA

(Sócrates Di Lima)

Saudade que é amenizada,

Quando o telefone toca,

Mesmo na madrugada,

Essa saudade não me sufoca.

E que doce alegria,

Ouvir a voz dela ainda sonolenta,

Desejando-me um bom dia,

Nesse amor que me alimenta.

E o que é essa saudade,

Senão a louca vontade,

De estar com ela toda hora,

Sem ter que me preocupar em ir embora.

E o que me faz impaciente,

É a distância entre eu e ela,

Mas pelos ofícios da gente,

Essa distância nos atropela.

E me faz essa saudade sem fim,

Dessa linda mulher do meu bom dia,

Que mora dentro de mim,

E eu a descrevo na minha poesia.

Falo do meu amor que é só dela,

Do carinho e da ternura de minha Maria,

Falo dessa necessidade que me revela,

Nos meus versos, na minha poesia.

Ah! Que saudade boa de sentir,

Descoberta na madrugada,

Quando ela vem me sacudir,

Me acordar enamorada.

Então, só tenho que estar contente,

Alegre por demais da conta,

Pois, Basilissa é minha alma interagente,

Minha fonte de inspiração, que pra ela esta sempre pronta.

04/05/2011 12:47 - Basilissa

Saudade danada que não tem hora pra chegar , não poupa nem a madrugada. Escreveu lindo como sempre b !

Para o texto: SAUDADE DELA QUE ME TOCA NA MADRUGADA (T2948255)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 04/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
Código do texto: T2948255
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