VENTANIAS DE UMA SAUDADE

 

Ponho ao vento
Meus ouvidos a escutar seus gritos
De saudade, na brisa suave
Que acaricia meus desassossegos.
Fico atento a cada vento, esperando
Seu maior lamento e ouvir a sua voz
Soprar o meu nome.

A noite passa em brancas ventanias
Ouvidos ajoelhados, olhos marejados
Coração entristecido. Na exaustão
Desse meu cansaço, cerro os olhos
Molhados, tentando algum descanso.

Sopra então, nas janelas do pensamento
Um vento amigo inesperado sopra alto
Delicado, chamando a minha atenção
Paulo...  Venha, meu amor!  Estou
Morrendo de saudade

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 02/05/2011
Reeditado em 20/12/2022
Código do texto: T2945321
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