Saudade no coração e n’alma
Lembro de sua simplicidade,
Travada na eternidade,
Hoje, com mais liberdade,
Talvez ao mesmo tempo contrariedade.
Tudo que olho, reflete sua bondade,
Com olhar de espontaneidade,
Começo a ficar rindo com facilidade,
De tudo aquilo que passamos com habilidade.
Sei que aqui dentro existe sua metade,
Que ao passar dos tempos foi necessidade,
Mas por um instante ficou na longevidade,
E fiquei sem minha visibilidade.
E agora, estamos novamente, na vontade,
Os momentos passam n’alma numa velocidade,
Tempo esse, que sempre foi de seriedade,
Em sua confiança, hoje estamos na saudade.
Mas matamos essa vontade através de nossa proximidade,
Que na última semana, veio em meu corpo aquela privacidade,
Quando te liguei e percebi a sua mesma legitimidade,
Através de sua voz de majestade.
Senti pura e intensa lealdade,
Marcamos nossos momentos na cumplicidade,
Mais uma vez relembramos nossa fidelidade,
Que jamais se perdeu na historicidade.
Em meu coração, sei que hoje estou,
Revendo minha “propriedade”,
E no olhar fica a responsabilidade,
Do novo encontro aos tempos de saciedade.
Com gosto de solidariedade,
Vontade de mais privacidade,
E assim, terminamos com habilidade,
E fica em nossos pensamentos a eterna saudade...
Que qualquer dia, novamente, poderá chegar à caloricidade