Pranto e chuva
Chuva que cai, chuva que rola,
que bate no meu rosto, me molha...
E no meu peito, que dispara
com saudade de ti e chora...
Eu à janela, a chuva a cair...
Quase caio com ela,
a fio, pensando em ti...
Agora a chuva cessou,
foram rios transbordados...
Reluzente, o Sol despontou,
desfazendo o encharcado.
Mas meu rosto está molhado.
São lágrimas sentidas,
meu pranto resvalado.
Tudo por ti, minha querida,
por quem tenho chorado.