Sugada...
Meu cinzeiro transbordou com tantas cinzas.
Ando muda no meu mundo
Ando surda no viaduto
Ando ébria, de tanta saudade.
O tempo para mim, não corre...
Parece que a estação, não sai do verão.
Como lembro do verão
Chuva, amor, suor... e suas mãos.
Ando perdida..
Só tenho vontade de amar-te.
Debaixo do chuveiro, entrego-me, calo...
Deixando a água cair, sendo sugada pelo ralo.