DE TI, E DELA
De te rever, Maristela,
esperança já não tenho,
sei que continua tão bela,
cuidando do nosso engenho.
TE recordando na janela,
no exílio vivo a lembrar,
de nossa filhinha Isabela,
fico ouvindo me chamar.
E calor de minha cela,
faz me ver, seu lindo olhar,
mas essa imagem, cancela,
será outro modo de me matar.
Muita saudades, de ti e dela,
que na memória ainda desenho,
mas, sinto meu corpo na capela,
meu fim, destino ferrenho...
De te rever, Maristela,
esperança já não tenho,
sei que continua tão bela,
cuidando do nosso engenho.
TE recordando na janela,
no exílio vivo a lembrar,
de nossa filhinha Isabela,
fico ouvindo me chamar.
E calor de minha cela,
faz me ver, seu lindo olhar,
mas essa imagem, cancela,
será outro modo de me matar.
Muita saudades, de ti e dela,
que na memória ainda desenho,
mas, sinto meu corpo na capela,
meu fim, destino ferrenho...