DE TI, E DELA

De te rever, Maristela,
esperança já não tenho,
sei que continua tão bela,
cuidando do nosso engenho.

TE recordando na janela,
no exílio vivo a lembrar,
de nossa filhinha Isabela,
fico ouvindo me chamar.

E calor de minha cela,
faz me ver, seu lindo olhar,
mas essa imagem, cancela,
será outro modo de me matar.

Muita saudades, de ti e dela,
que na memória ainda desenho,
mas, sinto meu corpo na capela,
meu fim, destino ferrenho...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 18/04/2011
Código do texto: T2915474
Classificação de conteúdo: seguro