Esquecer o amor...
Não há uma técnica eficiente para esquecer
Só, paliativos...
Intervalos breves e furtivos
Arremedo de tentativas e os pálidos sorrisos...
Não é um propósito sofrer
Ninguém o deseja
Nem pede que seja para acontecer
Como quem pagasse pra ver
...Se é vício ou condicionamento
Hábito de pele...
Do cheiro, to tempo...
Quem é que vai saber?
Somente um aperto
Um choro evitado em dado momento
Tudo passando lento...
Arranhando as entranhas que estão pelo avesso...
E as ondas parecem contrações
De um falso-grávido coração
Lembrando em lamento
Que não haverá ungüento exceto o próprio tempo