RASCUNHO DE POESIAS


Hoje revendo as fotografias, já amareladas,
que foram numa noite de luar, tiradas,
entre cinzeiros e uma garrafa de vinho...
São minhas lembranças eternas, da boemia,
onde aparece até o rascunho, de uma poesia,
que foi escrita, com o som, de um cavaquinho...

Alguma coisa, nessas noites sei que buscava,
em vão, lembro me, pois nunca encontrava,
sempre parecia muito longe de minha mão...
Mas quando ouvia na noite, alguém cantar,
tentava uma busca pelo céu, busca no luar,
talvez, querendo ouvir um outro violão...

Ali sentia o nascer de uma nova existência,
e respirava na madrugada, o ar da inocência,
olhando para o infinito, bordado por estrelas....
Mas quando findava a noite, quando amanhecia,
então pela rua deserta, para minha casa seguia,
nunca olhava para o céu, talvez, para não ve las...


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 08/04/2011
Código do texto: T2895837
Classificação de conteúdo: seguro