NUMA LUA CHEIA
Estou aqui na varanda a escutar
o som das águas, correndo para o mar,
e o eterno barulho da cachoeira.
Som que parece aumentar a solidão,
invadindo todos os recantos do sertão,
esse chuá e minha música companheira.
Que quebra o silêncio da localidade,
e não sabe que provoca mais saudade,
de quem um dia comigo morou aqui.
Ai, meu sítio dos orvalhos e serenos,
sem o barulho sofreria bem menos,
com lembranças, que um dia vivi.
Triste recordação, que a alma rastreia,
que ficou gravada lá numa lua cheia,
que nossos olhos juntos tanto olharam.
Ai, que belo instante de uma passado,
o violão falando do coração enamorado,
e dos corações, que juntos sonharam.
Estou aqui na varanda a escutar
o som das águas, correndo para o mar,
e o eterno barulho da cachoeira.
Som que parece aumentar a solidão,
invadindo todos os recantos do sertão,
esse chuá e minha música companheira.
Que quebra o silêncio da localidade,
e não sabe que provoca mais saudade,
de quem um dia comigo morou aqui.
Ai, meu sítio dos orvalhos e serenos,
sem o barulho sofreria bem menos,
com lembranças, que um dia vivi.
Triste recordação, que a alma rastreia,
que ficou gravada lá numa lua cheia,
que nossos olhos juntos tanto olharam.
Ai, que belo instante de uma passado,
o violão falando do coração enamorado,
e dos corações, que juntos sonharam.