As Avencas!
As avencas penduradas,
Encantavam os olhares,
Por todas as sacadas,
E em todos os pilares!
Tremulou naquele amor,
Que parecia tão forte,
Que não pensava na dor,
Nem tampouco na morte!
Aquele amor partiu,
Num repente, em migalhas,
A avenca não mais sorriu,
Foi secando como palhas!
As folhas verdes picotadas,
Amarelaram e caíram,
Como outono, na primavera,
E a sacada ficou vazia!