Devaneios.
A taça,
o vinho, que já finda
E essa imagem linda
que só voce me traz.
Ainda posso manobrar a máquina do tempo
E reviver as tardes cumplices de nossos
melhores momentos...
As que o vento não espalhou.
E o mesmo ainda tenta, em vão,
levar embora nossos anos dourados
Soprando feroz por esse passado que tão longe me leva.
Apaga-se à vela
A saudade se aninha
E nesse devaneio
inspiro versos!
A poesia brinda
O vinho que já finda
À taça... Bebo ainda,
Sua imagem sempre linda!
Marisa Rosa Cabral.