Ao sabor do vento

Munido de pensamentos,

ruminando recordações,

viajo ao sabor do vento,

num turbilhão de emoções.

Esqueço-me de mim mesmo,

a cabeça indo embora...

Olho-me no espelho: meu rosto ri e chora...

Fecho os olhos e me transporto

para a infância de outrora...

Vislumbro a morada modesta,

com meus pais e meus irmãos...

Minha mãe, amável e carinhosa;

meu pai, maduro e brincalhão...

Hoje só tenho saudade

daqueles doces dias.

Mas guardo a felicidade

por ter vivido como vivia.

É, hoje me pego assim,

e quase por todo meu tempo:

em doces recordações,

viajando ao sabor do vento...

AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 25/03/2011
Reeditado em 23/08/2021
Código do texto: T2870037
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