TEMPO QUE MORREU


No meu mundo,que nuvens negras nunca via,
brilhavam na escuridão, as rimas de sua poesia,
era da vida o leme, o rumo de minha navegação.
Foi no céu, uma bela estrela, sempre brilhante,
que nunca mostrava me o caminho distante,
para seguir e ir, sempre em sua direção...

Era a estrela guia
que do céu me dizia,
vou evitar sua solidão.

Versos brilhantes,que falavam das sementes,
por que coisas lindas ficaram agora ausentes?
Foi coisa bela, que no meu passado aconteceu.
São só lembranças, em minha mente plantadas,
com as lágrimas de uma saudade, são regadas,
tento me convencer, que esse tempo não morreu.

Estrela que foi apagada
sem luz na madrugada
restou a semente, que sou eu...

Agora, vivo cavalgando sobre essa saudade,
sentindo distante o gosto doce da felicidade,
é a tristeza de um poeta, falando com o papel.
Palavras que partem, estão pelo ar viajando,
e deixam para trás, olhos que vivem chorando,
mas que conseguem ver de dia, estrelas no céu.

A nuvem negra apareceu
só que essa não morreu,
da saudade é meu troféu...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 02/03/2011
Reeditado em 02/03/2011
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