A noite chega.
Apressada pelo tempo,
eu, de mansinho
(quando meu ser grita
que te quer aqui),
vou além dos limites
da minha emoção
e faço-te uma visita
breve.
Leve,
eu derramo a saudade,
que de mim extraio,
sobre a tua cama
e murmuro baixinho,
para não te acordar,
numa cantiga de ninar,
que minh'alma te ama.
Então, digo adeus e saio.
Silvia Regina Costa Lima
25 de fevereiro de 2011