E não cogite a minha perca
Estarei na estrada
Juntamente aquela boiada
Que de quando em vez
Tu vês
Sente-se o cheiro de terra
Que se mistura ao esterco
Largado na estrada
Lembre-se do cavalo bravo
Talvez nunca domável
Tal qual o amor que às vezes
Dar-te uma rasteira
Não se preocupe!
Na estrada da vida
Têm-se atalhos
Chamados
Saudade e esperança
Não hoje nem amanhã
Mais fica de já minha junção
A tua declamação.