SAUDADE ERRANTE

(Sócrates Di lima)

E quando fechou o túmulo dos sonhos meus,

La lápide escrita " aqui jaz",

Vi na nitidez dos sono, a mão de Deus,

Que segurava a saudade e paz.

E como Zeus lançando raios de luz,

Senti a saudade do outro lado,

Mas ali eu nunca estive, mas, me seduz,

E se eu for, irei em asas de vento alado.

Saudade de uma parte de mim,

Que ficou escrita na estória do meu querer,

Pintada no vermelho sem fim,

Como águas de sangue ao entardecer.

Minha saudade derramada,

Pelas coias que estão distante,

Que fugiram do meu domínio sem dizer nada,

Deixando solto na vida uma saudade errante.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/02/2011
Reeditado em 22/02/2011
Código do texto: T2808736
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