E, UMA LÁGRIMA DESCE...

A rima é sal,

A poesia é lágrima,

De um poeta que chora;

E, então? Que tal,

Estou a jogar sal,

No mar. Sozinho... Agora.

Fostes o meu bem,

Hoje, és o meu mal,

Fostes embora;

Em rimas, imploro,

Por ti, eu choro,

Oh! Linda Senhora!

Por ora,

Não venhas contemplar,

Este poeta que chora;

Não voltes, por vir,

Não me faças sorrir,

Se depois... Vais embora!

Segue teu rumo,

Buscarei o meu prumo,

Sem ti... Oh! Senhora!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 19/02/2011
Código do texto: T2801905
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