E, UMA LÁGRIMA DESCE...
A rima é sal,
A poesia é lágrima,
De um poeta que chora;
E, então? Que tal,
Estou a jogar sal,
No mar. Sozinho... Agora.
Fostes o meu bem,
Hoje, és o meu mal,
Fostes embora;
Em rimas, imploro,
Por ti, eu choro,
Oh! Linda Senhora!
Por ora,
Não venhas contemplar,
Este poeta que chora;
Não voltes, por vir,
Não me faças sorrir,
Se depois... Vais embora!
Segue teu rumo,
Buscarei o meu prumo,
Sem ti... Oh! Senhora!