AGORA GRAFO NUM LENÇO DE DIZER ADEUS
escrevia no papel.
agora grafo n'um lenço
novel de dizer adeus...
espalho, agito ao céu, distenso,
dentre o frigir dos dedos,
o anseio mensageiro das palavras...
aceno versos brancos
que tomam os (re)cantos
dos (des)encantos dos olhos d’alguém
viaja para o meio d’um outro
o que de mim contém, sem receios
do revôo das frases n'um meneio solto