Dia-a-dia.

A saudade, presente em meus olhos.

Me maltratando por dentro.

Nunca pensei sofrer desse jeito,

por alguém que nem conheci direito.

A dor aumenta em pensar que talvez eu não possa te abraçar.

Os dias vão se passando. Bem lentamente.

Com o propósito de me maltratar ainda mais.

Com se aquilo tudo não fosse suficiente.

Cheguei a pensar que seria melhor se eu não tivesse te conhecido.

Mas que egoísta é esse pensamento.

Afinal, a saudade é a prova de algo bom. De algo que tanto me fez feliz.

Porém, o destino quis mudar todo nosso rumo.

E tirou você de perto de mim.

Sei bem da distância que nos separava.

Mas, de algum jeito, eu me sentia perto de você.

Mas agora, você me parece tão distante, de um jeito que jamais imaginara.

Ainda penso nas nossas conversas.

Repletas de risadas e acompanhadas de um delicado amor.

E ... Que surpresa! Que novidade!

Sinto algo rolando pelo meu rosto.

É a minha alma gritando por você. É o coração batendo com mais calma.

Como se já estivesse cansado de perguntar por seu nome.

Mas a sua calma, num piscar de olhos, acabava.

E então, cada vez mais acelerado, mostrava não estar satisfeito com tantas dúvidas.

Com tantas perguntas não respondidas.

E enfim, a noite chega.

Olho para a Lua, lembro de você. De nossos doces apelidos.

E a Lua, ali. Me observando como se soubesse o que eu sentia.

Mas acima de tudo, me mostrando que mais um dia se passou.

E nada mudou. O dia seguinte, se torna igual ao anterior.

É uma rotina que já se instalou.

Fernanda Destefane
Enviado por Fernanda Destefane em 13/02/2011
Reeditado em 03/05/2011
Código do texto: T2788735
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