JANELAS DO QUERER
A menina sentada na janela,
Bordava a toalha amarela
Reluzindo de alegria
Simplesmente por viver,
Poucas perguntas,
Tantas descobertas a fazer,
Não parava um segundo sequer
Para saber o momento exato,
O tempo era aquele,
A hora era aquela,
O sorriso, o mesmo,
O de sempre,
Assim seguiam os dias da menina,
A cada amanhecer,
Uma nova descoberta,
Seus olhos eram as janelas
Que precisava para ver e ter
Tudo o que queria,
Tudo isso já bastaria.